Dor crônica

O que é? Qual é o tratamento?

A dor crônica é definida como uma doença persistente, que não desaparece ou que volta frequentemente em intervalos de seis meses. Embora a dor não seja constante, é um fator predominante na vida de muitas pessoas que sofrem de dor crônica.

Sentir uma doença permanente pode conduzir à depressão, à ruptura de casamentos e amizades e ao isolamento. O tratamento tradicional com remédios para a dor pode conduzir a um vício. A dor crônica pode interferir em todos os aspectos da vida de uma pessoa: relações de trabalho, autoestima e bem-estar emocional.

Quais são as causas?

A dor crônica têm muitas causas diferentes. Às vezes, o envelhecimento normal pode afetar os ossos e as articulações de forma a provocar dor crônica. Outras causas comuns são o dano nervoso e as lesões que não foram apropriadamente curadas. Porém, em muitos casos, a fonte da dor crônica pode ser tão complexa que é muito difícil de ser diagnosticada.

Quando uma pessoa sente dor, as fibras nervosas da medula espinhal enviam um sinal de dor ao cérebro. Por isso, uma opção para o tratamento é a estimulação da medula espinhal, através da qual ela recebe os sinais elétricos que mascaram os sinais da dor.

Quais são os sintomas?

Dor persistente que, com o tratamento apropriado, pode desaparecer, mas que depois pode voltar.

Ao identificar esses sintomas, consulte seu médico.

Em que consiste o tratamento?

Segundo o caso e a origem da dor, existem remédios de venda livre, fisioterapia e outros remédios potentes que são vendidos apenas com receita médica. Mas isso envolve o duplo perigo de gerar um vício e diminuir a ação do remédio. Existem casos em que se recomenda uma cirurgia invasiva, por exemplo, na coluna vertebral, mas o tempo de recuperação é longo.

A estimulação da medula espinhal é uma terapia reversível que já ajudou a milhares de pessoas a encontrar alívio. Isso acontece porque a medula espinhal e o cérebro se comunicam entre si. Dessa maneira, a dor pode ser controlada sem remédios, através da estimulação da medula espinhal, que interrompe ou “mascara” os sinais dolorosos antes que eles cheguem ao cérebro.

Nessa terapia é colocado um pequeno gerador de pulsos implantável e finos fios (cabos) no organismo. Os cabos enviam pequenos pulsos aos nervos, para mascarar os sinais da dor em sua viagem para o cérebro, produzindo uma sensação de formigamento, o qual reduz a sensação de dor (aquilo que os doutores chamam de “parestesia”).

A estimulação da medula espinhal pode ajudar a controlar a dor na parte inferior das costas e nas pernas, fornecendo uma série de benefícios terapêuticos importantes, tais como: alívio importante da dor à longo prazo; redução da necessidade de tomar outros remédios para a dor; ação específica na área onde a dor é sentida; adaptabilidade para proporcionar diferentes níveis de terapia que se encaixem em várias atividades e momentos do dia.

Se, por algum motivo, a pessoa decidir parar o tratamento, o médico pode retirar o sistema do organismo. Embora a estimulação da medula espinhal não utilize remédios para bloquear os sinais da dor, pode ser utilizada em combinação com remédios para aliviá-la, caso seja necessário.

Antes de iniciar o tratamento, consultar sempre um médico.

Prevenção

É muito complexo falar sobre como prevenir a dor crônica, pois depende de qual parte do corpo a doença se manifesta, e quais são suas causas. Porém, podemos dizer que a dor neuropática crônica pode ser tratada com neuroestimulação, reduzindo-a e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.